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30/09/2013

[Planeta]Opinião "Scarlet", de Marissa Meyer

segunda-feira, setembro 30, 2013 1
Titulo: Scarlet
Autor: Marissa Meyer


Cinder elabora um plano para fugir da prisão e, se for bem-sucedida, irá tornar-se a fugitiva mais procurada da Comunidade. Do outro lado do mundo, a avó de Scarlet Benoit desapareceu. Scarlet entra em pânico e, na sua busca, acaba por descobrir que existem muitas coisas sobre a avó que desconhece, assim como ignorava o grave perigo que correu toda a vida. Quando Scarlet encontra Wolf, um lutador de rua que poderá ter informações sobre o paradeiro da avó, sente-se relutante em confiar nele, mas ao mesmo tempo sente-se inexplicavelmente atraída. Scarlet e Wolf tentam desvendar o mistério do desaparecimento da avó, mas deparam-se com outro quando encontram Cinder. Além de todos os problemas em que estão mergulhados, ainda terão de antecipar os passos da maléfica rainha Levana, que fará qualquer coisa para que o belo príncipe Kai se torne seu marido, seu rei, seu prisioneiro.


Lembro-me de quando terminei a leitura do primeiro livro das Cronicas Lunares, a historia de Cinder tinha-me marcado profundamente, fazendo-me ansiar pela continuação, desejando ter em meu poder o segundo livro e devora-lo no mesmo instante e acalmar um pouco esta vontade de ler a obra da autora. Acontece que, agora que o li o referido livro, todos esses sentimentos se mantêm em mim. Scarlet, que no início me pareceu um pouco mais fraco que o livro anterior, voltou a deixar a sua marca e ate mesmo conseguiu algumas vezes fazer-me desejar saltar algumas cenas de Cinder e Thorne para poder descobrir mais um pouco acerca dos novos personagens.
Scarlet e Wolf mostraram-se personagens à altura e incorporaram os seus papéis de forma natural, parecendo mesmo que nos tinham acompanhado desde o início da história de Cinder. A adaptação do conto “O Capuchinho Vermelho” também me pareceu bem feita e sem grandes erros a nível do enredo, desde o desaparecimento da avozinha até à lábia do lobo, toda a história foi mostrando que a autora tem feito o trabalho de casa e mantendo a qualidade da sua escrita. Quanto à forma como a autora juntou as duas histórias, de Cinder e Scarlet, confesso-me um pouco surpreendida, pois não era assim que imaginava o que se iria passar, mesmo assim foi uma agradável surpresa. Acabei por sentir a falta daquela expressão pela qual Iko ficou conhecida. “Não consigo computar!” acabou por se tornar uma frase muito querida e tendo a presença da personagem, ainda que de forma um pouco alterada e apenas ouvi-la dizer isto apenas uma vez deixou-me um pouco triste. Claro que a Rainha Levana contínua falsa e manipuladora como sempre, subjugando todos aqueles que tem à sua volta e manipulando-os com o seu poder lunar. O Principe Kai, agora Imperador, acaba por se tornar uma marioneta nas suas mãos, coisa que me deixa um pouco triste devido ao facto de adorar a personagem. E Cinder, que agora se apresenta mais confiante, pareceu-me ter crescido bastante e saber aquilo que realmente pretende para a sua vida.
O próximo livro, “Cress”, irá ser publicado no estrangeiro em Fevereiro do próximo ano e parece ter como base a história de “Rapunzel”. Acredito que será mais um sucesso e espero não ter de esperar muito para o ler. Marissa Meyer veio para ficar nos nossos corações com a sua escrita fantástica que nos deixa a suspirar pelo nosso próprio príncipe encantado. Recomendo vividamente a leitura dos livros desta autora.

09/01/2013

[Entrevista]Á conversa com...Marissa Meyer

quarta-feira, janeiro 09, 2013 0

Um novo ano começou e com ele veio também a primeira entrevista do ano. Muitos de vós conhece Marissa Meyer através do seu livro publicado à poucos meses pela Planeta, “Cinder” chegou a Portugal e já deixou os seus leitores apaixonados. Algo que talvez vos surpreenda é que Marissa é também autora de algumas fanfics que se encontram no site fanfiction.net usando o pseudónimo Alicia Blade. Eu própria não conhecia este facto, descobri isto quando comecei a pesquisar acerca da autora para a realização desta entrevista.
Quero agradecer à autora pela sua disponibilidade e simpatia na realização desta entrevista. Espero sinceramente que gostem e que deixem os vossos comentários.

Marissa Meyer vive em Tacoma, Washington, na companhia do marido e de dois gatos. É fã de coisas bizarras, como Sailor Moon ou Firefly e organiza a biblioteca por cores. Desde criança que é apaixonada por contos de fadas, um mundo que não tenciona abandonar. Pode ser que seja cyborg, ou talvez não. Cinder é o seu primeiro romance


1. – A maioria dos leitores conhece a Marissa como sendo a autora da série «The Lunar Chronicles», mas o que nos pode contar acerca de si e do seu dia-a-dia?
R: Escrever preenche a minha vida há tanto tempo que se torna difícil dividir a autora da pessoa. Claro que a maioria dos meus dias são passados a escrever, a ler ou a fazer coisas que ajudem na promoção dos meus livros, como por exemplo participar em eventos, blogging, ou responder a entrevistas como esta. J Tento equilibrar tudo isso com outras coisas que me fazem feliz e me deixam relaxada, como passar algum tempo com os meus amigos e família, cozinhar, ver filmes com o meu marido, massagens e pedicures, etc.


2 – Como e quando descobriu o seu gosto pela escrita? 
R: Sempre adorei ler e quando era pequena, tinha uma imaginação muito fértil. Assim que me apercebi que os livros que tanto adorava eram escritos por pessoas reais que até eram pagos para o fazer, soube que era isso que queria fazer com a minha vida. Imaginava os autores como pessoas misteriosas que usavam o pijama durante todo o dia e que escreviam em quartos aconchegantes e cheios de livros – isto quando não tinham editores e publicistas que os levavam a jantar, claro. Naturalmente, a fantasia tornou-se quase realidade (costumo trabalhar em pijama).


3 – Foi difícil escrever o seu primeiro livro?
R: Houve partes difíceis e partes fáceis. Quando a escrita está a correr bem tudo é muito divertido e adorei Cinder e a sua história desde que esta apareceu na minha cabeça. Mas saber que é o primeiro livro de uma série acabou por ser um desafio ao desenvolver um mundo e personagens necessárias para preencher toda a série e, ao mesmo tempo, ter a certeza de que estava a preparar a fundação para os próximos livros e ainda mantinha a história de Cinder divertida e excitante. Acabei por trabalhar o enredo várias vezes até estar funcional.


4 – Alguma vez sonhou em publicar os seus livros?
R: Todos os dias da minha vida


5 – Como se sentiu quando se tornou autora de um bestseller?
R: Maravilhada. Ainda nem consigo acreditar! Sinto-me incrivelmente sortuda por ter uma editor disponível para promover estes livros e leitores que se apaixonaram tanto como eu pela história de Cinder.


6 – Como faz a pesquisa para os seus livros?
R: Eu diria que 70% da minha pesquisa é feita a partir da internet. Costumo passar muito tempo há procura de factos diversos para inserir na história ( como os tipos de plantas que costumam nascer em certo país e em determinada altura do ano) ou então a procurar fotos para usar como inspiração ou para descrições. Mas também leio vários livros sobre estrutura e cenários, sobre contos de fadas, cyborgs, naves espaciais e a lua, tudo o que me ajude a ter uma maior compreensão acerca do mundo que estou a tentar criar.


7 – Tenho de confessar que, ao mesmo tempo que lia Cinder, ia revendo várias das suas personagens como figuras do anime Sailor Moon. Cinder como a Princesa Serenidade, Kai como o Príncipe Endymion e a Rainha Levana como a Rainha Nehelenia. Quando, no fim, vi mencionado o nome do anime, apercebi-me de que não estava de todo errada. Foi complicado transportar as personagens de Sailor Moon para este novo mundo? Era esta a sua ideia desde o início?
R: Ah! Tenho de admitir que estou muito satisfeita com esta questão. Sem dúvida que a minha antiga relação com a Sailor Moon me influenciou em algumas partes da criação do mundo de Cinder, como é o caso da Princesa da Lua que se encontra perdida, mas nunca pensei nela como uma extensão da Sailor Moon ou sequer tentei recriar essas personagens. Vejo-os como sendo inteiramente diferentes. Mas se Cinder fosse baseada numa das navegantes, penso que teria mais em comum com a Navegante de Júpiter do que com a Navegante da Lua.


8 – Uma das minhas personagens favoritas foi Iko, achei-a tão engraçada. Será que a iremos voltar a ver nos próximos livros?
R: Obrigada, eu também adoro a Iko. Não quero contar muito, mas sim, ela irá voltar nos próximos livros.


9 – Li algumas das suas fanfics de Sailor Moon, as minhas favoritas são “Royal Flush”, “Catch me if I fall” e “April Fools”. Continua a escrever fanfics da Sailormoon para o site fanfiction.net?
R: Uou, essas são escolhas muito antigas. Normalmente, as minhas fanfics mais recentes como “The House on Thornrose Lane” são consideradas grandes favoritas. :D Embora adore que os meus leitores continuem a gostar das minhas histórias e continue a planear deixá-las no site ff.net para novos leitores as descobrirem, não creio que vá escrever novas fanfics no futuro. Estou a divertir-me imenso com o meu próprio mundo e as minhas próprias personagens. E também é muito bom ser-se pago por isso.


10 – Tem alguma mensagem especial para os seus leitores portugueses?
R: Apenas quero dizer que estou muito entusiasmada por Cinder estar disponível no vosso pais, e espero, sinceramente, que continuem a gostar da série ao mesmo tempo que esta se vai desenvolvendo.


11 – Tem algum conselho para aqueles que querem seguir a carreira de autores?
R: Escrevam a história que querem escrever e não a história que pensam que irá vender ou tornar-vos famosos. Leiam livros especializados. Sejam pacientes. Sonhem acordados o tempo todo. E nunca se esqueçam que estão a escrever porque o adoram fazer. 

10/12/2012

[Planeta] Opinião "Cinder", de Marissa Meyer

segunda-feira, dezembro 10, 2012 0

Marissa Meyer




















Sinopse: Com dezasseis anos, Cinder é considerada pela sociedade como um erro tecnológico. Para a madrasta, é um fardo. No entanto, ser cyborg também tem algumas vantagens: as suas ligações cerebrais conferem-lhe uma prodigiosa capacidade para reparar aparelhos (autómatos, planadores, as suas partes defeituosas) e fazem dela a melhor especialista em mecânica de Nova Pequim. É esta reputação que leva o príncipe Kai a abordá-la na oficina onde trabalha, para que lhe repare um andróide antes do baile anual.
Em tom de gracejo, o príncipe diz tratar-se de «um caso de segurança nacional», mas Cinder desconfia que o assunto é mais sério do que dá a entender.
Ansiosa por impressionar o príncipe, as intenções de Cinder são transtornadas quando a irmã mais nova, e sua única amiga humana, é contagiada pela peste fatal que há uma década devasta a Terra. A madrasta de Cinder atribui-lhe a culpa da doença da filha e oferece o corpo da enteada como cobaia para as investigações clínicas relacionadas com a praga, uma «honra» à qual ninguém até então sobreviveu. Mas os cientistas não tardam a descobrir que a nova cobaia apresenta características que a tornam única. Uma particularidade pela qual há quem esteja disposto a matar.


Opinião: Foi uma grande surpresa! Confesso que não estava à espera de uma história tão fantástica, Cinder foi, para mim, como uma golfada de ar fresco no meio de tanta literatura de conteúdos mais sinistros.
Iniciei a leitura com a ideia de encontrar uma história muito parecida com o conto “Cinderela”, mas conforme ia lendo outra ideia começou a preencher a minha mente, havia algo mais do além dessa ideia. Aquele ambiente vivido em Nova Pequim começou a fazer-me viajar para outras paragens e as imagens do meu anime favorito começou a aparecer na minha mente. Na verdade, muitas são as ideias mencionadas ao longo da livro e talvez isso me tenha feito desconfiar de que a autora se teria também baseado naquela mesma história. Falo-vos de Bishoujo Senshi Sailor Moon, que a maioria de vós conhece por Navegantes da Lua. Pois é verdade, ao longo da história podemos ver uma Rainha da Lua malvada que me fez lembrar de imediato a Rainha Nehelenia, a princesa herdeira do trono que morreu misteriosamente e que tem o nome de Selene e claro que não iriamos deixar de ter o príncipe, que apesar de não ser o príncipe herdeiro do trono terrestre (Endymion), é herdeiro da sua comunidade em Nova Pequim. Com todos estes elementos como poderia eu não gostar deste livro? Seria impossível de acontecer algo assim.
A história, apesar de lindíssima e divertida, tem também o seu pedaço de crueldade. Tal como em Cinderela pode-se encontrar a impiedosa madrasta e as duas irmãs (apesar de uma delas ser a única amiga humana de Cinder). Uma história muito bem construída, que apesar de ser pouco surpreendente, consegue já no final lançar-nos numa inesperada revelação e com isso preparar o lançamento para o livro seguinte. Cinder é uma personagem muito querida e que me prendeu desde o início, apesar da forma como é tratada sempre se manteve justa com aqueles que amava, não se importando com os castigos que poderiam advir das suas transgressões. Claro que não poderia deixar de falar da personagem que mais me divertiu ao longo desta história, ela não aparece muitas vezes, mas sempre consegue fazer-nos rir com os seus poucos diálogos. Refiro-me a Iko, um robot que tem um chip de personalidade defeituoso e companheira de Cinder, esta fica marcada com frases como “Não consigo computar”, “Dá-me uma olhada na ventoinha, acho que estou em sobreaquecimento.” e tantas outras que apenas têm piada devido ao contexto em que se encontram. Em relação ao próximo livro, esperarei ansiosamente por ele. Espero que não demore muito a chegar a Portugal. Recomendo a leitura deste livro, pois acredito que irão ficar cativados com toda a história.
É uma história que acaba por ser simples, mas que nos apaixona desde o primeiro momento.

@Way2themes

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