A Resignação, de Luís Miguel Rocha
Coautores:
Porfírio Silva e Rui Sequeira
N.
Páginas: 296
Capa:
mole com badanas
PVP:
18,80 €
No
próximo dia 24 de maio, a Porto Editora publica A Resignação, o último romance
de Luís Miguel Rocha.
A 11
de fevereiro de 2013, Bento XVI anuncia a sua renúncia à liderança da Igreja
Católica, que justifica com a avançada idade e com a falta de capacidade física
para exercer o cargo. Em várias entrevistas e declarações públicas realizadas
na altura, Luís Miguel Rocha afirmou que aquele momento e as verdadeiras
motivações para a decisão de Joseph Ratzinger tinham todos os ingredientes para
um bom romance – mistério, segredo e intriga – e que esse seria o tema do seu
próximo livro, A Resignação.
Ainda
que considerasse um desafio escrever sobre um evento cujas implicações ainda
não estavam completamente terminadas, o autor inicia imediatamente a escrita
deste livro. A doença e a sua morte prematura, a 26 de março de 2015, não
permitiram que terminasse aquele que seria o seu quinto romance sobre os
segredos do Vaticano.
Cumprindo
a vontade manifestada pelo autor, a família decide concluir o original
inacabado. Para dar sequência ao enredo idealizado, foram convidados dois
escritores seus amigos, Porfírio Silva e Rui Sequeira, que, com base nas várias
notas deixadas, escreveram o desfecho de A Resignação.
Sessão
de lançamento
No dia
25 de maio, dia de abertura da 88.ª edição da Feira do Livro de Lisboa, a Porto
Editora organiza uma sessão de tributo a Luís Miguel Rocha, no Espaço “Autores
que nos unem”, a partir das 18:30. Este é o palco para o lançamento de A
Resignação e também para a apresentação do Prémio Literário Luís Miguel Rocha,
instituído recentemente pela Câmara Municipal de Viana do Castelo.
Naquela
que é a cidade natal do autor está marcada uma sessão de homenagem, no dia 1 de
junho, às 21:30, na Biblioteca Municipal de Viana do Castelo.
Em
dezembro de 2012, Bento XVI recebeu de uma comissão de cardeais um relatório de
300 páginas sobre o mediático caso “Vatileaks”.
Dois
meses depois, no dia 11 de fevereiro de 2013, evocando razões de saúde, e
ciente da gravidade da sua decisão, o Papa anunciou ao mundo que resignaria ao
trono de São Pedro. Não se sentia capaz, física e espiritualmente, para
continuar a exercer o cargo.
Que
segredos comprometedores guarda o extenso relatório? A resignação terá
acontecido por razões de saúde, como Bento XVI anunciou, ou por pressões
políticas que jamais serão tornadas públicas?
Os
mistérios de tão inesperada decisão serão agora revelados.
Luís
Miguel Rocha nasceu na cidade do Porto, em 1976. Foi técnico de imagem,
tradutor, editor e guionista, até se dedicar em exclusivo à escrita.
Publicou
seis títulos: Um País Encantado, O Último Papa, Bala Santa, A Virgem, A Mentira
Sagrada e A Filha do Papa. A título póstumo foi publicada a sua obra de não
ficção Curiosidades do Vaticano. As suas obras estão traduzidas em mais de 30
países. O Último Papa marcou presença no top do The New York Times e vendeu
meio milhão de exemplares em todo o mundo.
Luís
Miguel Rocha morreu a 26 de março de 2015, em Viana do Castelo.
OS
COAUTORES
Porfírio
Pereira da Silva é fundador e diretor do jornal Foz do Lima e da revista Íbis.
Entre 1999 e 2005, foi presidente da Associação de Jornalistas e Homens de
Letras do Alto Minho. Atualmente desempenha funções de técnico superior na
Biblioteca Pública Municipal de Viana do Castelo. É autor de obras de poesia,
romances e livros de História e colabora assiduamente com a imprensa regional.
Rui
Sequeira é um entusiasta da cultura e dos povos, um apaixonado por História,
nomeadamente da Antiguidade. Essa paixão reflete-se na sua escrita, que combina
a História com o fantástico. É autor de O Segredo de Tutankamon. A escrita é um
escape da vida stressante de uma profissão ligada aos ERP de Gestão
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