Dos
pais, José Fialho Gouveia – faz, no dia 2 de outubro, 11 anos que deixou a
televisão portuguesa mais pobre –, e Maria Helena, Maria João herdou o dom da
palavra e o jeito para a escrita.
Sempre
a fervilhar com ideias para livros, Maria João Fialho Gouveia concretizou em
2013 o seu primeiro projeto, colocando todo o seu amor num livro dedicado ao
seu pai: Fialho Gouveia: Biografia Sentimental. Ainda em 2013, a paixão da
autora pela História saltou para as páginas de D. Francisca de Bragança: A
Princesa Boémia, o seu primeiro romance histórico, muito bem recebido pela
crítica e leitores amantes do género.
Maria
João regressa agora à livrarias com um novo romance histórico, As Lágrimas da
Princesa (Topseller l 360 pp l 18,79€) que nos conta a história de Aldegundes
de Bragança, a quinta filha do rei D. Miguel, tia de D. Duarte Nuno de
Bragança, pai do atual pretendente à Coroa portuguesa.
Formosa
e culta, Aldegundes de Bragança era a quinta filha do rei D. Miguel, banido de
Portugal no seguimento das Guerras Liberais que o opuseram ao seu irmão D.
Pedro. Casada aos 18 anos com o príncipe italiano Enrico de Bourbon-Parma, cedo
descobriu o homem azedo que o seu semblante belo e distinto escondia.
Os
trinta anos de matrimónio foram tecidos de momentos ora de paixão, ora de
discórdia, tendo como palco o seu palácio veneziano, o castelo dos Braganças na
Áustria ou os iates que os levavam frequentemente a terras distantes. A maior
batalha da sua vida, porém, foi a que travou em busca do sonho de ser mãe.
Visitou
Portugal clandestina, impedidos como estavam os herdeiros de D. Miguel de
entrar na sua pátria. Pátria essa à frente de cujos destinos sonhou um dia
poder ver o seu amado sobrinho D. Duarte Nuno de Bragança, pai do atual
pretendente à Coroa portuguesa.
Esta é
a história da Princesa de Parma, uma mulher decidida e iluminada, que reclamou
para si o título de duquesa de Guimarães e que fez do seu drama pessoal a força
para vencer, encontrando na luta pela restauração da monarquia em Portugal a
sua derradeira paixão.
Maria
João Fialho Gouveia nasceu em Lisboa a 14 de Novembro de 1961, mas foi no
Estoril que cresceu e estudou. Tirou o curso Comunicação Social, e depois de
Línguas, sendo diplomada pela Universidade de Cambridge. Rendida ao apelo da
História, porém, regressou anos mais tarde aos bancos da Universidade Aberta,
para estudar a disciplina que sempre a encantara.
Começou
a sua carreira jornalística aos 18 anos, passando por todas as áreas da
comunicação, da imprensa escrita à televisão. Escreveu para o semanário Blitz
durante 16 anos, foi colaboradora do Se7e e A Capital, integrou por três anos a
equipa da Antena 1 e foi redatora da revista VIP. Entretanto, trocou o
jornalismo pela docência, lecionando Inglês no Ensino Básico.
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