Inspirada
por Elsinore, geografia literária por excelência, a 20|20 Editora continua a
apresentar a sua nova chancela, desta vez no território da não-ficção. De vocação
literária, sem fronteiras de género, região ou época, a Elsinore publica, em
2015, 11 títulos de referência e autores que é urgente descobrir.
Em Escravas do Poder, livro editado pela Elsinore, chancela da 20l20 Editora (320 pp l 19,99€ l à venda a 29 de junho), falam na primeira pessoa traficantes de droga e de armas, mafiosos e proxenetas, além das próprias cativas que conseguiram escapar ao carrossel do tráfico. Relato desassombrado das ligações tentaculares do tráfico sexual a um sem-número de indústrias — o turismo, a pornografia, o contrabando, a venda de órgãos e o terrorismo —, tudo depende desta rede global e sem lei, e todos pagamos sem saber o preço destas vidas.
Escravas
do Poder é o terceiro título Elsinore, depois de Lorde, de João Gilberto Noll,
e A Eterna Demanda, de Pearl S. Buck. Segue-se Na Presença de Um Palhaço, de
Andrés Barba, nas livrarias a 6 de julho. O escritor espanhol virá a Portugal
na terceira semana de julho.
«És
puta e drogada. Achas que a polícia vai acreditar em ti ou em mim, um empresário
de sucesso?»
Esta e
outras perguntas são lançadas no livro Escravas do Poder da premiada jornalista
mexicana Lydia Cacho. Um livro sobre um negócio que prospera sem olhar a
fronteiras, raças ou recessões – o negócio do tráfico humano. Da Turquia ao Japão,
da Palestina ao Camboja, do Reino Unido ao México, o tráfico humano atravessa o
mundo inteiro, invisível aos cidadãos e ignorado por políticos que fingem não
ver — ou que dele também dependem.
Estima-se
que cerca de 80 por cento das vítimas do tráfico são entregues à prostituição.
Num trabalho de investigação excecional que se prolongou por vários anos, Lydia
Cacho desmascara os criminosos e acompanha o rasto das vidas por eles destroçadas.
Lydia
Cacho nasceu no México em 1963 e é uma das mais famosas jornalistas de investigação
da actualidade. A sua coragem e a qualidade do seu trabalho têm-lhe valido inúmeros
prémios internacionais, de que são exemplo o título de Cavaleira de Honra da
Legião Francesa ou o Prémio Olof Palme de 2011, atribuído ex-aequo a Lydia
Cacho e Roberto Saviano, pelo papel no combate contra a insegurança e a injustiça
no mundo.
«Lydia
Cacho tem medo? A pergunta pode ser óbvia, mas a resposta não.»
The
Guardian
«Um
corajoso trabalho de investigação.»
The
Washington Post
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