Título:
Dora Bruder
Autor:
Patrick Modiano
Tradutor:
G. Cascais Franco
Págs.:
112
PVP:
15,50 €
Um
dos romances mais icónicos do Nobel da Literatura 2014 regressa às livrarias
No
dia 30 de janeiro, a Porto Editora publica Dora Bruder, um dos grandes livros
do século XX e um dos mais importantes romances de Patrick Modiano, o escritor
francês distinguido com o Prémio Nobel da Literatura em 2014.
A
história do desaparecimento de Dora Bruder desencadeia no autor uma curiosidade
que o leva a uma investigação de dez anos, de volta aos tempos da ocupação nazi
em Paris e ao regime do Marechal Pétain. As poucas informações que vai
recolhendo sobre a judia Dora vão ainda reavivar as suas próprias memórias da
adolescência. Este é o terceiro romance de Patrick Modiano publicado pela Porto
Editora, depois de O Horizonte e As Avenidas Periféricas.
Anos
atrás, o narrador depara-se com um anúncio publicado no Paris-Soir de 31 de
dezembro de 1974: «Procura-se uma rapariga, Dora Bruder, de 15 anos…»
Quem
era Dora Bruder? Desde esse dia, o destino da jovem judia enredada nas malhas
da ocupação nazi nunca mais o largou, obcecado que estava em reconstruir a sua
história até aos momentos finais no campo de Auschwitz. Este livro (como aliás,
toda a obra do autor) é assim um combate contra o esquecimento, uma afirmação
portentosa dos caminhos redentores da memória – contra tudo aquilo que nos
macula e destrói. Com ele, Modiano escreveu porventura a sua melhor obra – e
uma das mais notáveis da moderna literatura francesa.
Patrick
Modiano nasceu em Boulogne-Billancour, nos arredores de Paris, em julho de
1945, e publicou o seu primeiro romance (La Place de l’Étoile) em 1968. Com Rue
des Boutiques Obscures, obteve em 1978 o Prémio Goncourt. Em 1972, recebeu o
Grande Prémio de Romance da Academia Francesa com As Avenidas Periféricas.
Considerado hoje um dos mais importantes escritores franceses, e autor de uma
vasta obra, foi distinguido com o Grande Prémio Nacional das Letras e com o
Prémio Nobel da Literatura de 2014.
Melhor
do que um volume da Pléiade, do que um lugar no Panteão, do que uma mesa
reservada no Flore – o que consagrou Modiano foi um neologismo que a sua obra
suscitou: modianesco.
Pierre
Assouline, Le Monde
Dora
Bruder é um objeto literário desconcertante que, como toda e qualquer grande
obra, explora os limites da literatura. (…) Talvez se venha a revelar como um
dos grandes livros do século XX.
Jeanne
Bem
Por
essa arte da memória com a qual evocou os destinos humanos mais inacessíveis e
nos revelou a vida quotidiana sob a Ocupação.
in
Comunicado da Academia Nobel
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