Título:
A Misericórdia dos Mercados
Autor:
Luís Filipe Castro Mendes
N.º
de Páginas: 112
PVP:
12,20 €
Coleção:
Poesia Inédita Portuguesa
O
mais recente livro de Luís Filipe Castro Mendes é publicado pela Assírio &
Alvim
A 21
de fevereiro chega às livrarias A Misericórdia dos Mercados, o novo livro de
Luís Filipe Castro Mendes, o primeiro do autor na Assírio & Alvim. Visitando
os lugares e os afetos de que se construiu um passado, e voltando «[…] à
poesia, esse caminho estreito / entre a solidão e a vida», é no entanto o
presente que mais perpassa pelas páginas deste livro. Feito o Balanço e Contas
«Nada representamos. Não damos lucro», e por isso, «Se o navio afunda / a
solução é atirar ao mar os passageiros». Porque no final «Os mercados são
simultaneamente o criador e a própria criação. / Nós é que não fazemos falta.»
A
Misericórdia dos Mercados será apresentado no dia 22 de fevereiro, na Póvoa de
Varzim, num evento inserido na 15ª edição do Correntes d’Escritas. No dia 25 do
mesmo mês, o livro será apresentado por Nicolau Santos e Fernando Pinto do
Amaral em Lisboa, na livraria Barata, pelas 18:30.
A
MISERICÓRDIA DOS MERCADOS
Nós
vivemos da misericórdia dos mercados.
Não
fazemos falta.
O
capital regula-se a si próprio e as leis
são
meras consequências lógicas dessa regulação,
tão
sublime que alguns veem nela o dedo de Deus.
Enganam-se.
Os
mercados são simultaneamente o criador e a própria criação.
Luís
Filipe Castro Mendes nasceu em 1950 e, ainda muito cedo, entre 1965 e 1967, foi
colaborador do jornal Diário de Lisboa-Juvenil. Em 1974, licenciou se em
Direito pela Universidade de Lisboa e desenvolveu, a partir de 1975, uma
carreira diplomática, tendo nomeadamente sido Cônsul Geral no Rio de Janeiro e
depois Embaixador em Budapeste, Nova Deli e junto da UNESCO. É, neste momento,
Embaixador de Portugal junto do Conselho da Europa, em Estrasburgo. Enquadrável
numa estética pós-modernista, a sua obra revela um universo enigmático onde o
fingimento e a sinceridade, o romântico e o clássico, a regra e o jogo conduzem
às realizações mais lapidares e expressivas.
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