Portugueses
elegeram a palavra que marca o ano de 2013 – “bombeiro” teve quase metade da
totalidade dos votos.
Após
quase um mês de votação online através da página www.portoeditora.pt/palavradoano,
é conhecida a “Palavra do Ano” 2013 para os portugueses: “bombeiro”, que
recebeu 48% dos votos, bem distante de “Irrevogável” (17%) e “Inconstitucional”
(10%). A votação das restantes sete palavras ficou definida da seguinte forma:
“grandolada”, 8%; “Papa”, 6%; “pós-troika” e “swap”, 3%; “coadoção”, “piropo” e
“corrida”, 2%.
Lembrando
a razão pela qual o Departamento de Dicionários da Porto Editora selecionou
como candidata a palavra “bombeiro” – o facto de, neste verão, os bombeiros
terem demonstrado uma enorme coragem no combate aos violentos incêndios que
destruíram florestas e roubaram vidas – pode-se concluir, pela votação
esmagadora obtida, que os portugueses terão querido prestar uma homenagem aos
bombeiros. Está, assim, encontrada a sucessora da palavra vencedora de 2012, “entroikado”.
Do quadro de honra fazem parte “austeridade” (2011), “vuvuzela” (2010) e
“esmiuçar” (2009). O envolvimento crescente dos portugueses à “Palavra do Ano”,
expresso quer através dos votos quer da partilha de informação e de opiniões
que foi particularmente visível nas redes sociais, constitui um fator extremamente
positivo que a Porto Editora regista, considerando o objetivo da iniciativa:
enaltecer o património da língua portuguesa, sublinhando a importância das
palavras e dos seus diferentes sentidos no nosso quotidiano.
Sem comentários:
Enviar um comentário