Titulo:
Sob o Céu que Não Existe
Autor:
Veronica Rossi
O
mundo mantinha-os separados, mas o destino reuniu-os. Aria viveu toda a vida no
Casulo protegido de Reverie. Este era o seu mundo e nunca pensou sobre o que
estaria para lá das fronteiras. Mas, quando a mãe desaparece, Aria vê-se
confrontada a sair para o exterior para a procurar, e a sobrevivência no
deserto o tempo suficiente para a encontrar parece impossível. Então Aria
encontra um estranho chamado Perry. Ele também está à procura de alguém.
Mas
é um Externo, um Selvagem, contudo é a única pessoa capaz de a manter viva na
travessia do deserto. E se conseguirem sobreviver serão a esperança um do outro
para encontrar respostas às perguntas que vão surgindo à medida que se vão
conhecendo.
Terminei
mesmo agora de ler este livro e confesso-me um pouco boquiaberta com aquilo que
estou a sentir neste momento.
A
verdade é que o início não oferece muito prazer. É demasiado confuso, com muita
informação a entrar ao mesmo tempo nas nossas cabeças e tudo isso quase me fez
desistir da leitura. Pois é…quase! O que acontece é que após esse primeiro
impacto tudo se começa a passar a um ritmo alucinante e quando dei por mim
estava a terminar a leitora. Ultimamente tem sido assim, parece que os autores
de repente acordaram e se lembraram de nos oferecer livros destes…e não pensem
que estou a dizer isto de forma negativa. A verdade é que são demasiado bons
para serem, deixados numa prateleira, intocáveis.
Veronica
Rossi deixou-me rendida à sua história. Apesar do começo não muito apetecível (como
já antes tinha mencionado), apaixonei-me por este novo mundo. Um mundo cheio de
acção, mistério e romance, onde tudo parece acontecer…Presenciamos o nascimento
de um amor quase perfeito, o florescimento de bonitas amizades e também muita traição.
Talvez por haver tantas misturas vamos sentindo o livro de diversas formas.
Gostei muito das personagens principais, a relação entre Aria e Perry em nada
me parece forçada e quando finalmente “dão asas” àquilo que sentem senti um
enorme carinho por eles. O que os une é parece tão puro, mas ao mesmo tempo
complicado que me vai deixando o coração apertado até ao final deste livro. É,
de certa forma, um livro que nos faz pensar no nosso futuro, na evolução do ser
humano. Muitas foram as vezes que me questionei senão estamos a caminho de um
mundo como Reverie…acho mesmo que já estivemos mais longe dos Casulos. Pronto,
talvez esteja a ser demasiado drástica, mas questiono-me muitas vezes onde iremos
parar com tudo o que vivemos neste momento. Gostei muito de termos aquela noção
de fracções e dos diferentes tipos de seres humanos e principalmente, gostei da
justificação para tudo o que foi acontecendo ao longo do livro. Apreciei
bastante o momento de sabermos mais acerca do passado de Aria e também de
tomarmos conhecimento acerca do que se tinha passado com a sua mãe. Foi muito
bom a autora não ter esticado a história de forma a pudermos saber ainda neste
primeiro livro.
Quanto
ao final…nem acredito! Quero ler a continuação…agora!!!! Mas que final….A
autora foi muito má ao terminar o livro naquele momento. Claro que é bastante previsível
e tenho quase a certeza do que aconteceu, mas não era forma de terminar um livro.
É razão suficiente para nos dar um ataque…Espero sinceramente que a editora
não nos faça esperar muito tempo pelo segundo livro. Em apenas uma palavra:
Adorei!
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