Titulo:
Submissa
Autor:
Shayla Black
Kimber
Edgington é uma virgem de vinte e três anos que está apaixonada, desde a
adolescência, pela estrela de rock Jesse Mcall. Kimber sabe que estão
destinados um para o outro e sonha com um casamento, mas a fama e viagens de
Jesse tornaram-no uma celebridade conhecida por todo o tipo de aventuras
sexuais.
Determinada
a provar que é uma mulher à altura para Jesse, Kimber recorre à ajuda do
guarda-costas Deke Thornton, um amigo de longa data, e implora-lhe que a inicie
no mundo do prazer. Embora Deke a avise de que está a brincar com o fogo,
aceita, não querendo que a beleza inocente da jovem seja manchada por outros. É
então que Deke e o seu amigo Luc dão a conhecer a Kimber as delícias do êxtase.
O que Kimber ainda não sabe é que talvez não seja Jesse o homem certo para
realizar os seus sonhos, afinal, é Deke quem invade as suas fantasias…
Terminei a leitura do livro anterior com uma curiosidade imensa. Apesar do
tema, que já começa a ficar um pouco "gasto", não há duvida que algumas autoras
ainda nos conseguem surpreender e Shayla Black encontra-se entre elas.
O início
deste livro foi um pouco diferente do anterior. Enquanto que, em “Jogos
Perversos” tinha-mos aquela aura de mistério, neste tudo é diferente devido à existência
da protagonista virgem que anseia por ser iniciada num mundo completamente
desconhecido: os ménages. Apesar das preferências sexuais das personagens,
achei que tudo foi novamente abordado de uma forma muito natural, fazendo com
que o leitor não se sentisse incomodado com as cenas que iam aparecendo. A única
coisa que acabou por me entristecer acabou foi a linguagem por vezes
demasiado crua, que acabou por “sujar” a história. Isto faz-me pensar no livro
original e fiquei com vontade de o ler, para verificar se a autora também
utiliza aqueles termos. É verdade que logo ao início se justifica o uso dessas
palavras, mas com o desenrolar da trama, achei que poderiam ter sido um pouco suavizadas.
De qualquer forma, foi um romance bem conseguido, em que a autora não
apresentou um amor que apareceu de repente, mas que foi crescendo aos poucos. E, mesmo com a ideia de que partilhar a pessoa que amamos com outra ser um pouco extrema. isso acabou por não afectar
o juízo que fiz do livro.
Gostei principalmente do encontro de Kimber com
Morgan (protagonista do livro “Jogos Perversos”), e depois de descobrir que Deke tinha
estado envolvido num ménage com Morgan e o marido, faz um comentário que me
fez soltar uma gargalhada: "Mesmo que não soubesse que o seu homem e
a ruiva tinham brincado as escondidas com o salame dele, ressentir-se-ia de
Morgan". Salame? A sério? A forma como o texto está escrito torna a cena
hilariante, o que talvez não o pareça só com esta frase. Este é apenas um exemplo do humor existente no livro, apesar do tema sério que é focado a autora recorre várias vezes ao humor para manter o ambiente um pouco mais leve. Esta fase da história acaba por
ser muito semelhante com o livro anterior, em que Kimber tem que ficar isolada
na cabana do marido de Morgan, para se esconder se um possível assassino. Apesar
disso, o desenvolvimento da história acabou por ser muito diferente e os
acontecimentos justificaram a ida das personagens para a cabana. Gostei também do
terceiro elemento do ménage. Luc era uma pessoa muito doce e que ao início me
cativou mais do que Deke, mesmo assim foi bom compreender as razões pelas quais
ele se tinha envolvido naquele tipo de relações. Fiquei também satisfeita por
saber que o próximo livro é focado na sua relação com Alyssa Devereaux. Estas
duas personagens deixaram-me muito curiosa e acredito que terão uma história
estonteante para nos contar.
Este
foi um livro que, apesar das suas falhas, me cativou e que foi lido rapidamente,
devido à curiosidade que foi suscitando ao longo das suas páginas. Shayla Black mantém-se no meu TOP e continuo
com a mesma vontade de ler esta saga. Adoro-a!
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