Titulo:
Highlander - Para Além das Brumas
Autor:
Karen Marie Moning
Um
Laird fascinante
Ele
era conhecido por todo o reino como Açor, lendário predador de campos de
batalha e alcovas. Não havia mulher capaz de recusar o seu toque, mas mulher alguma
lhe fizera jamais estremecer o coração — até uma vingativa fada trazer Adrienne
de Simone, aos trambolhões, da Seattle dos tempos atuais para a Escócia
medieval. Cativa num século que não era o seu, ousada até mais não, sem papas
na língua, ela era um desafio irresistível para o conquistador do século XVI.
Coagida a casar-se com Açor, Adrienne jurou mantê-lo à distância — mas a sua
doce sedução devastou tal resolução.
Uma
prisioneira no tempo
Ela
tinha um perfeito "não" nos seus perfeitos lábios para o famigerado
laird, mas Açor jurou que ela haveria de sussurrar o seu nome com desejo,
implorando a paixão que ele ansiava por inflamar dentro dela. Nem mesmo as
barreiras do tempo e do espaço o deteriam na conquista do seu amor. Apesar da
sua incerteza quanto a seguir os impulsos do seu coração apaixonado, as
reservas de Adrienne não igualavam a determinação de Açor em mantê-la ao seu
lado…
Finalmente tive oportunidade de ler o primeiro livro desta serie e tirar
algumas dúvidas que me tinham aparecido na altura em que li “Highlander - O
Domar do Guerreiro”. Conheci por fim a forma como Adam Black se envolveu nos
assuntos dos humanos e a razão pela qual Grimm parecia, por vezes, incomodado
na presença de Adrienne. Estas eram apenas algumas das coisas que me despertaram
a atenção durante a leitura do segundo livro, detalhes que parecem tão pequenos,
mas que na verdade acabaram por deixar alguns espaços em branco na compreensão
de tudo o que se passava.
Sendo
o primeiro livro da serie, este “Para Além das Brumas” apresenta-se um pouco
diferente dos outros. A escrita da autora parece-me um pouco mais modesta e até
mesmo confusa em algumas partes. Para quem lê a serie pela ordem correcta, pode
não se aperceber disto e vê essa alteração como uma melhoria, pois neste livro
conhecemos uma Karen Marie Moning que mostra já um certo talento para a
escrita, mas que ainda não dá tudo de si. Acredito que este livro tenha sido um
ponto de viragem na carreira da autora, um livro que em que ela aprendeu com os
seus erros e foi melhorando a sua escrita de forma surpreendente.
De
qualquer forma, este é um livro que abre o apetite para aquilo que se segue e
que deixa os fans da autora a suspirar pelo livro seguinte. Mencionei acima que
há algumas partes confusas, elas realmente existem, mas acabam por não afectar demasiado
a historia, nem estragar o prazer do leitor que se vai mantendo preso ao enredo
que se mantem simplesmente delicioso. Na minha opinião, a autora não se perde
em grandes descrições, deixando espaço para a imaginação de quem o lê, algo que
apenas enaltece o livro.
As
personagens mostraram-se perfeitas para desempenhar as funções pretendidas e
gostei particularmente do detalhe de Adrienne não cair aos pés de Açor logo no início.
Ao contrário daquilo que encontramos em outros livros do género, em que a
mulher apaixona-se perdidamente logo no começo, neste romance ela tem pavor de
homens bonitos e por isso a relação entre eles acaba por ser um pouco diferente
e ao mesmo tempo divertida. Claro que acabei por ter um pouco de pena de Açor,
que sofre bastante com as recusas da mulher, mas isso apenas me fez prender
ainda mais à história. Ambos tinham passados complicados e que tentavam
esconder, mas que os tinham marcado. Foi, por isso, complicado o desfecho desta
historia e a presença de Adam também acabou por não ajudar em nada. Este fez o
papel de antagonista, interpondo-se entre o casal e criando dificuldades na fortificação
da relação entre Açor e Adrienne. Ainda não li o livro do Adam, mas espero que
sofra bastante para conseguir ser feliz. Ele faz um papel detestável e merece
sofrer um bocadinho para conseguir o seu final feliz.
Em
resumo, gostei muito deste livro e espero ler os quatro que me faltam em breve!
Karen Marie Moning é uma autora que passei a seguir e que nunca me deixa
arrependida de o fazer.
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