Titulo: O Herói Discreto
Autor:
Mario Vargas Llosa
Género:
Romance
Tradução:
Cristina Rodriguez e Artur Guerra
N.º
de páginas: 392
PVP:
18,80 €
Data
de lançamento: 20 de Setembro
Primeira
tradução mundial do novo romance do Prémio Nobel da Literatura.
Felícito
Yanaqué é um homem de cinquenta anos, respeitado pela comunidade e proprietário
de uma empresa de transportes que fundou e fez prosperar na cidade de Piura, no
noroeste do Peru. Sem instrução, oriundo de uma família pobre e gestor
cuidadoso dos seus bens, Felícito conquistou tudo a pulso, de uma forma
tranquila, discreta e constante, atributos que se poderiam também aplicar à sua
personalidade. Casado, com filhos já adultos, Felícito Yanaqué mantém uma
amante de longa data, exuberante beleza da cidade. E também outra relação – não
de natureza sexual – com Adelaida, uma vidente cujo conselho Felícito segue
quase sempre, quer se trate de negócios ou de matéria puramente pessoal ou,
mesmo, íntima. Tudo corre bem na sua cidade; tudo normal. Só que Felícito
Yanaqué começa a receber cartas anónimas de extorsão; e quando a ameaça de
represálias passa à concretização, Yanaqué decide resistir a tudo isto sem
apoio, estoica e discretamente. Como um herói.
Depois
da atribuição do Prémio Nobel, do romance O Sonho do Celta ou de A Civilização
do Espetáculo (conjunto de ensaios sobre o estado da cultura na atualidade),
Mario Vargas Llosa regressa agora com um extraordinário e invulgar romance que
relembra os cenários, os personagens e alguns dos temas dos seus livros
fundadores – a coragem, o medo e a necessidade de resistir a novas formas de
injustiça e de maldade.
Mario
Vargas Llosa nasceu em março de 1936, em Arequipa, no Peru. Aos 17 anos decide
estudar Letras e Direito. Em 1959 abandonou o Peru e, graças a uma bolsa,
ingressou na Universidade Complutense de Madrid, onde fez um doutoramento que
lhe permitiu cumprir o sonho de, um ano depois, se fixar em Paris. Por esse
tempo tinha apenas publicado um primeiro livro de contos. Até 1974 viveu na
Grécia, em Paris, Londres e Barcelona – após o que regressou ao Peru. Em Lima
pôde, finalmente, dedicar-se em exclusivo à literatura e ao jornalismo, nunca
abandonando a intervenção política que o levou a aceitar a candidatura à
presidência da República em 1990. Vive em Madrid, Lima e Nova Iorque,
escrevendo romances, ensaios literários, peças jornalísticas e percorrendo o
mundo como professor visitante em várias universidades. Entre os muitos prémios
que recebeu contam-se o Rómulo Gallegos (1967), o Príncipe das Astúrias (1986)
ou o Cervantes (1994). Em 2010, foi distinguido com o Prémio Nobel da
Literatura.
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