Titulo: Pedra Pagã
Autor:
Nora Roberts
A Pedra Pagã existe há centenas de anos, muito antes de três rapazes se terem
reunido à sua volta e derramado sangue num pacto de irmãos, libertando
inconscientemente uma força malévola desejosa de caos e destruição. Um desses
rapazes, Gage Turner, foge do seu passado desde há muito tempo. Filho de um pai
alcoólico abusivo, a sua infância na cidade de Hollow foi tudo menos fácil, e
só a amizade com Fox e Caleb o salvaram. Mas ao libertarem o mal sobre a sua
terra natal, iniciando um ciclo de loucura e crime a cada sete anos, Gage sabe
que terá que ajudar os seus amigos a salvar a cidade onde cresceu. Depois de
uma vida inteira solitária, conseguirá ele criar laços emocionais com as três
mulheres a quem está preso pelo destino, em especial Cybil? Uma história de
amor em que só abrindo o coração se pode almejar derrotar as trevas.
Mais uma trilogia que chegou ao fim e novamente vem aquela sensação de vazio
que me aparece sempre que termino de ler um livro que adoro! Queria mais, muito
mais… O livro acabou de uma forma tão perfeita que queria acompanhar as vidas
dos três casais até que já fossem velhinhos e estivessem acompanhados dos seus
filhos e netos. Nora Roberts tem este efeito em mim, são raros os livros da
autora que me deixam desgostosa. Ela tem uma maneira de escrever muito própria,
um estilo que se vem mantido ao longo dos anos e que não tem desiludido os seus
leitores.
Este
livro é o terceiro e ultimo da trilogia “O Signo dos Sete” e devo dizer que era
aquele que eu mais esperava. Desde o primeiro livro “Irmãos de Sangue” que desejava
conhecer a história de Gage. Entre os três, ele era aquele que me parecia mais rígido,
com aquela aura de bad boy que tantas vezes nos fascina e isso deixava-me curiosa por conhecer a mulher que traría o amor à sua vida e os passos que teriam de dar até ao "happily ever after". E não me enganei, este
foi sem dúvida o melhor dos três. Foi uma história talvez um pouco simplificada
para aquilo que estava à espera, apesar de ter um ambiente um pouco mais
obscuro que os outros, acabou por se tornar não tão sombrio como eu pensava.
Gage e Cybil tiveram um papel determinante na acção e, como não poderia deixar
de ser, podemos acompanhar as relações dos seus amigos. A relação dos
protagonistas deste livro foi, na minha opinião, desenvolvendo-se de uma forma
muito realista, sem grandes acelerações, o que apenas veio acrescentar
interesse na trama. Gostei muito da forma como Gage perdoou o seu pai, também
recorrendo à ideia de “posso perdoar, mas não esqueço”, fazendo dele um simples
ser humano com sentimentos.
Mais
uma vez a autora não se focou apenas no romance. Apesar de, na sua essência, o
tema central ser o romance de Gage e Cybil, este tem também muito suspense, mistério
e actividade sobrenatural. Nora Roberts mostra-nos, mais uma vez, que é capaz
de escrever um bom livro e que consegue escrever acerca daquilo que quiser, sem
mostrar qualquer fraqueza no enredo. Com esta trilogia terminada, é agora a vez
de voltar a esperar pelo segundo volume do Quarteto das Noivas, outra serie da
autora que foi iniciada pela Saída de Emergência durante o mês de Abril. Nora
Roberts, nunca me canso de ti! *.*
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