07/08/2013

[SDE]Opinião "Pedra Pagã",de Nora Roberts

Titulo: Pedra Pagã
Autor: Nora Roberts


A Pedra Pagã existe há centenas de anos, muito antes de três rapazes se terem reunido à sua volta e derramado sangue num pacto de irmãos, libertando inconscientemente uma força malévola desejosa de caos e destruição. Um desses rapazes, Gage Turner, foge do seu passado desde há muito tempo. Filho de um pai alcoólico abusivo, a sua infância na cidade de Hollow foi tudo menos fácil, e só a amizade com Fox e Caleb o salvaram. Mas ao libertarem o mal sobre a sua terra natal, iniciando um ciclo de loucura e crime a cada sete anos, Gage sabe que terá que ajudar os seus amigos a salvar a cidade onde cresceu. Depois de uma vida inteira solitária, conseguirá ele criar laços emocionais com as três mulheres a quem está preso pelo destino, em especial Cybil? Uma história de amor em que só abrindo o coração se pode almejar derrotar as trevas.




Mais uma trilogia que chegou ao fim e novamente vem aquela sensação de vazio que me aparece sempre que termino de ler um livro que adoro! Queria mais, muito mais… O livro acabou de uma forma tão perfeita que queria acompanhar as vidas dos três casais até que já fossem velhinhos e estivessem acompanhados dos seus filhos e netos. Nora Roberts tem este efeito em mim, são raros os livros da autora que me deixam desgostosa. Ela tem uma maneira de escrever muito própria, um estilo que se vem mantido ao longo dos anos e que não tem desiludido os seus leitores.
Este livro é o terceiro e ultimo da trilogia “O Signo dos Sete” e devo dizer que era aquele que eu mais esperava. Desde o primeiro livro “Irmãos de Sangue” que desejava conhecer a história de Gage. Entre os três, ele era aquele que me parecia mais rígido, com aquela aura de bad boy que tantas vezes nos fascina e isso deixava-me curiosa por conhecer a mulher que traría o amor à sua vida e os passos que teriam de dar até ao "happily ever after". E não me enganei, este foi sem dúvida o melhor dos três. Foi uma história talvez um pouco simplificada para aquilo que estava à espera, apesar de ter um ambiente um pouco mais obscuro que os outros, acabou por se tornar não tão sombrio como eu pensava. Gage e Cybil tiveram um papel determinante na acção e, como não poderia deixar de ser, podemos acompanhar as relações dos seus amigos. A relação dos protagonistas deste livro foi, na minha opinião, desenvolvendo-se de uma forma muito realista, sem grandes acelerações, o que apenas veio acrescentar interesse na trama. Gostei muito da forma como Gage perdoou o seu pai, também recorrendo à ideia de “posso perdoar, mas não esqueço”, fazendo dele um simples ser humano com sentimentos.
Mais uma vez a autora não se focou apenas no romance. Apesar de, na sua essência, o tema central ser o romance de Gage e Cybil, este tem também muito suspense, mistério e actividade sobrenatural. Nora Roberts mostra-nos, mais uma vez, que é capaz de escrever um bom livro e que consegue escrever acerca daquilo que quiser, sem mostrar qualquer fraqueza no enredo. Com esta trilogia terminada, é agora a vez de voltar a esperar pelo segundo volume do Quarteto das Noivas, outra serie da autora que foi iniciada pela Saída de Emergência durante o mês de Abril. Nora Roberts, nunca me canso de ti! *.*

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