Título:
Ópera Flutuante
Autor:
John Barth
Tradutor:
José Freitas e Silva
Págs.:
264
PVP: 16,60 €
Ópera
Flutuante foi finalista do National Book Award
De
acordo com o The New York Times, «John Barth é o melhor escritor de ficção que
temos na América, e um dos melhores que alguma vez tivemos». A 12 de julho, a
Sextante Editora publica o seu primeiro romance, Ópera Flutuante, um livro de
1956 que foi finalista do National Book Award.
A
narrativa de Ópera Flutuante decorre durante um dia apenas, um dia em que o
protagonista, o advogado Todd Andrews, planeia pôr termo à sua vida. Trata-se
de uma história realista, pícara e cheia de suspense em torno de um triângulo
amoroso que envolve o protagonista, o seu melhor amigo e a mulher deste. Neste
romance, John Barth faz um retrato irónico da sociedade americana e uma
reflexão sobre a vida, a literatura e a arte.
A
história do dia em que Todd Andrews, herói e narrador, impenitente solteirão,
niilista convicto, advogado, libertino, santo, cínico e suicida potencial,
decide não se matar. Ópera Flutuante conta, no decurso de um só dia, toda a sua
vida – a perda da virgindade, uma experiência macabra na II Guerra Mundial, a
morte do pai e um longo caso sentimental com a mulher do seu melhor amigo. Na
tradição picaresca clássica, John Barth usa o humor e a aventura para analisar
os assuntos mais sérios. E consegue-o, num livro extremamente divertido e
inteligente, que o leitor não consegue deixar de ler de uma ponta à outra,
acompanhando as deliciosas reflexões «filosóficas» do herói à medida que
planeia o seu suicídio.
John
Barth nasceu em Cambridge (Maryland, EUA) em 1930. Estudou música e depois
literatura, tendo sido professor universitário em várias faculdades. Ópera
Flutuante (publicado originalmente em 1956 e finalista do National Book Award
nesse ano) foi o seu primeiro romance, numa fase «realista» inicial da sua obra
que rapidamente daria lugar a uma fase «pós-modernista», aberta com o famoso
romance The Sot-Weed Factor, em 1960. Foi galardoado com o National Book Award
pelo seu livro Chimera, uma coleção de novelas. A sua obra ensaística tem
enorme prestígio na área da teoria da escrita ficcional, e os seus romances são
naturalmente marcados por um profundo conhecimento da história da literatura e
da tradição romanesca (por exemplo, a descoberta de Jorge Luis Borges marca-o,
confessa), por uma técnica apurada de reescrita e citação e por uma tonalidade
fortemente paródica. John
Barth foi eleito em 1974 para a American Academy of Arts and Letters e tem sido
galardoado com inúmeros prémios, entre os quais o Pen/Malamud for Excellence in
the Short Story (1998) e o F. Scott Fitzgerald Award for Outstanding
Achievement in American Fiction (1997).
Imaginativo,
não convencional, arguto e divertido […]. Barth escreve com verve, clareza e
considerável engenho.
New York
Herald Tribune
Barth
provou que está à altura de qualquer autor tradicionalista e que ganhou assim o
direito a ser diferente.
Saturday
Review
Uma
boa história. Fascinante, até, que brinca com a ideia do autor como «escritor»
[…], ainda que o «escritor» se perca em digressões e em piscadelas de olho ao
leitor, que uma vez por outra acaba por se perder. O que me parece muito bem.
Los
Angeles Times
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