Bio:
Luís Miguel Rocha nasceu em 1976 na cidade do Porto, onde mora depois de ter
residido dois anos em Londres. Foi repórter de imagem, tradutor e guionista.
Atualmente, dedica-se em exclusivo à escrita.
A
Filha do Papa é o seu sexto livro, depois de Um País Encantado (2005), O Último
Papa (2006), Bala Santa (2007), A Virgem (2009) e A Mentira Sagrada (2011).
As
suas obras estão publicadas em mais de 30 países e foi o primeiro autor
português a entrar para o top do The New York Times. O Último Papa, bestseller
internacional, vendeu mais de meio milhão de exemplares em todo o mundo.
Fonte:
Wook.pt
R. A
minha memória é terrível. Não sei precisar a idade nem o conto. Mas lembro-me
de andar com um bloco A4 onde escrevia textos com 8 ou 9 anos.
2 –
Foi difícil de publicar o seu primeiro livro em Portugal?
R.
Não. Nada difícil. Enviei o livro (Um País Encantado) para vários editores e
recebi várias recusas e outras respostas positivas.
3 –
Na sua opinião, foi mais complicado publicar o seu trabalho em Portugal ou no
Estrangeiro?
R.
Talvez o meu trajecto não seja o normal mas para mim nunca foi difícil
publicar. O processo é o mesmo em todo o lado. É imprescindível que alguém no
ramo editorial leia e goste. Quando isso acontece a publicação está garantida.
4 -
Como costuma fazer a pesquisa para os seus livros?
R.
Todos os métodos são aceitáveis. Livros, documentos, testemunhos. É importante
falar com historiadores, teólogos, padres, vaticanistas, arqueólogos. Enfim,
todos aqueles que possam ajudar a saber mais.
5 –
O Luís é um dos autores nacionais que se encontram melhor posicionados a nível
mundial, neste momento. Pode contar-nos um pouco acerca da evolução da sua
carreira?
R.
Foi um processo sui generis. Procurei uma agente literária, obtive várias
respostas positivas e em Frankfurt, em 2005, uma delas vendeu para 20 editoras.
Continua a ser a minha agente até hoje. Acho que os escritores devem procurar
profissionais para contactarem os editores.
6 –
Ainda se lembra do momento em que lhe deram a notícia de que se encontrava na
lista de bestsellers do New York Times? Qual foi o seu primeiro pensamento e
reacção?
R.
Fiquei boquiaberto. Ninguém escreve para ser bestseller do New York Times. Não
é um pensamento que se tenha enquanto se está a escrever. Recebi a notícia ao
fim da noite, por Facebook (se fosse há uns anos seria por carta ou telefone).
R.
Acho interessante. Quem me dera vender tanto como ele. Porém, eu já escrevi
mais livros sobre o Vaticano que o Dan Brown. Os estilos literários também são
diferentes.
8 –
Tem algum episódio engraçado, ou que o tenha marcado de uma forma especial com
algum fã que queira partilhar connosco?
R.
Uma fã tatuou um frase do livro "A Mentira Sagrada": "O homem
planeia, Deus sorri." Fiquei sem reacção.
9 –
Qual foi, para si, a lição mais importante que aprendeu desde que publicou o
seu primeiro livro?
R. O
leitor é sagrado, a língua é sagrada.
R.
Cinco palavras? Ora bem, não gosto de me definir, mas cá vão: esquecido,
distraído, amigo, tímido e caprichoso.
Agradeço
ao autor Luís Miguel Rocha pela sua simpatia e disponibilidade para esta
entrevista.
Podem
visitar a página oficial do autor aqui.
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