Obra
poética de Sophia de Mello Breyner Andresen será publicada pela Assírio &
Alvim
A
melhor notícia que se podia dar para assinalar o Dia Mundial da Poesia
O
Grupo Porto Editora anuncia que a Assírio & Alvim vai publicar a obra
poética de Sophia de Mello Breyner Andresen.
Esta
é uma das melhores notícias que podiam ser dadas no Dia Mundial da Poesia.
Vasco Teixeira, Diretor Editorial do Grupo Porto Editora, afirma que a
possibilidade de se publicar a obra poética de Sophia de Mello Breyner Andresen
na Assírio & Alvim estava a ser analisada há algum tempo e que este anúncio
não podia acontecer em melhor data. “Estamos particularmente satisfeitos com a
concretização deste nosso desejo. A Assírio & Alvim é a casa ideal para dar
a visibilidade que a obra poética da Sophia de Mello Breyner Andresen merece”,
sublinha Vasco Teixeira.
Será
ainda no decorrer de 2013 que serão publicadas pela Assírio & Alvim as
primeiras obras de Sophia: Poesia (originalmente publicado em 1944); Coral de
1950); No Tempo Dividido (de 1954); e Mar Novo (de 1958).
De
lembrar que, em outubro de 2012, a Porto Editora já tinha assegurado os
direitos de edição da obra em prosa de Sophia de Mello Breyner Andresen.
Sophia
de Mello Breyner Andresen
Sophia
de Mello Breyner nasce a 6 de novembro 1919 no Porto, onde passa a infância.
Entre 1936 e 1939 estuda Filologia Clássica na Universidade de Lisboa. Publica
os primeiros versos em 1940, nos Cadernos de Poesia. Casada com Francisco Sousa
Tavares, passa a viver em Lisboa. Tem cinco filhos. Participa ativamente na
oposição ao Estado Novo e é eleita, depois do 25 de Abril, deputada à Assembleia
Constituinte.
Autora
de catorze livros de poesia, publicados entre 1944 e 1997, escreve também
contos, histórias para crianças, artigos, ensaios e teatro. Traduz Eurípedes,
Shakespeare, Claudel, Dante e, para o francês, alguns poetas portugueses.
Recebeu
entre outros, o Prémio Camões 1999, o Prémio Poesia Max Jacob 2001 e o Prémio
Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana. Foi a primeira vez que um português
venceu este prestigiado galardão, que, para além do valor pecuniário de 42 070
euros, significa ainda a edição de uma antologia bilingue
(português-castelhano), o que levará a autora a um vastíssimo público que cobre
os países latino-americanos.
Com
uma linguagem poética quase transparente e íntima, ao mesmo tempo ancorada nos
antigos mitos clássicos, Sophia evoca nos seus versos os objetos, as coisas, os
seres, os tempos, os mares, os dias. A sua obra, várias vezes premiada está
traduzida em várias línguas.
Sophia
de Mello Breyner Andresen faleceu a 2 de julho de 2004, em Lisboa.
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