Título:
Cartas de Casanova – Lisboa 1757
Autor:
António Mega Ferreira
Págs.:
208
PVP:
€ 16,60
António
Mega Ferreira e as Cartas de Casanova
Novo
livro do escritor dá voz ao aventureiro italiano aquando da sua passagem por
Lisboa depois do Grande Terramoto
Giacomo
Casanova é uma das grandes figuras europeias do século XVIII e a sua vida
sempre fascinou António Mega Ferreira, que, no seu novo romance, o imagina a
desembarcar em Lisboa após o terramoto de 1755. É esse o ponto de partida para
Cartas de Casanova, que é publicado pela Sextante Editora no dia 28 de janeiro.
Recorrendo
a uma ampla pesquisa e bibliografia, Mega Ferreira faz uma brilhante
reconstituição histórica do país depois do Grande Terramoto, descrevendo os
edifícios e praças lisboetas – ou as suas ruínas –, e os costumes, gestos e
quotidiano dos personagens, muitos deles reais, que se cruzam na narrativa.
Todas estas imagens são-nos apresentadas em seis cartas que Casanova teria
escrito a partir de Lisboa, cidade onde proporá a criação de uma lotaria, como
forma de prover ao exaurido Tesouro real, e onde terá oportunidade de se
divertir, criar amizades e de se envolver em algumas aventuras amorosas.
A
edição de Cartas de Casanova vem ilustrada com imagens selecionadas pelo autor.
António
Mega Ferreira é um dos convidados da 14.ª edição do Correntes d’Escritas, que
se realiza em fevereiro na Póvoa de Varzim.
O
LIVRO
No
verão de 1757, o aventureiro Giacomo Casanova, que se evadira pouco antes da
prisão dos Piombi, em Veneza, desembarca em Lisboa. O espetáculo das ruínas
provocadas pelo terramoto ultrapassa tudo aquilo que ele podia imaginar.
Durante seis semanas, Casanova faz os possíveis por entender os portugueses:
como é possível que a vida dos habitantes da cidade se tenha acomodado a uma
tal desorganização? Conhece o comerciante Ratton e o conde de S. Lourenço, o
livreiro Reycend e o marquês de Alegrete, o poeta Correia Garção e a condessa
de Pombeiro. E até se encontra com o misterioso marquês de X. Chega finalmente
à fala com Sebastião José de Carvalho e Melo, ainda não Oeiras, ainda não
Pombal, a quem tenta vender o projeto de uma lotaria real. Exaspera-se e
diverte-se, seduz e perde ao jogo, e encontra tempo para escrever seis cartas a
cinco personagens importantes da sua vida. «Rien ne pourra faire que je ne me
sois amusé» é a divisa que o guia. Mesmo em Lisboa. Mesmo depois do Grande
Terramoto.
O
AUTOR
António
Mega Ferreira escritor, gestor e jornalista, nasceu em Lisboa, em 1949. Foi
jornalista no Expresso, RTP2, O Jornal e JL – Jornal de Letras, Artes e Ideias.
Fundou as revistas Ler e Oceanos. Chefiou a candidatura de Lisboa à Expo’98 e
foi comissário executivo da exposição mundial. Foi presidente da Parque Expo,
do Oceanário de Lisboa e da Atlântico, Pavilhão Multiusos. De 2006 a 2012, foi
presidente da Fundação Centro Cultural de Belém. Tem cerca de três dezenas de
títulos publicados, entre ficção, poesia, ensaio e crónica. Em 2002, recebeu o
Grande Prémio Camilo Castelo Branco pela recolha de contos A expressão dos
afectos. Traduziu livros de Annie Kriegel, Mishima, Cendrars, Stendhal, Unamuno
e Perec. Na Sextante Editora publicou A blusa romena, Lisboa Song, Roma –
Exercícios de reconhecimento e, mais recentemente, Macedo – Uma biografia da
infâmia.
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