Título:
Limonov
Autor:
Emmanuel Carrère
Tradutor:
Manuela Torres
Págs.:
384
PVP:
€ 17,70
O
mais fervoroso ativista russo da atualidade
Limonov,
de Emmanuel Carrère, é o romance biográfico vencedor do Prémio Renaudot 2011
Para
uns, Limonov é um herói, outros consideram-no um perigoso bandido, mas é
certamente um dos mais importantes ativistas russos da atualidade. Emmanuel
Carrère, fascinado pela vida deste escritor marginal nascido em 1943, é o autor
do romance biográfico Limonov, vencedor do Prémio Renaudot 2011, que a Sextante
Editora publica a 22 de novembro.
Eduard
Limonov é o porta-voz do nacionalismo mais radical da Rússia e opositor de
Vladimir Putin, viveu exilado nos EUA e em França até à queda do muro de
Berlim, altura em que a sua carreira e ideologia políticas começam a ganhar
destaque. Mais do que relatar e refletir sobre as aventuras de Limonov, o
cineasta e escritor Emmanuèl Carrère faz ainda um retrato do que foram os
últimos 50 anos da Rússia e da Europa.
O
LIVRO
«Limonov
não é uma personagem de ficção. Ele existe. Eu conheço-o. Foi um marginal na
Ucrânia; ídolo do underground soviético na era Brejnev; sem-abrigo e depois
criado de quarto de um milionário em Manhattan; escritor de vanguarda em Paris;
soldado perdido na guerra dos Balcãs; e hoje, no imenso bordel do pós-comunismo
na Rússia, velho chefe carismático de um partido de jovens em fúria. Vê-se a si
próprio como um herói, mas podemos considerá-lo um estafermo: por mim, deixo o
julgamento em suspenso. É uma vida perigosa, ambígua: um verdadeiro romance de
aventuras. É também, creio, uma vida que conta qualquer coisa.
Não
apenas sobre ele, Limonov, não apenas sobre a Rússia, mas sobre a história de
todos nós depois do fim da Segunda Guerra Mundial.» Emmanuel Carrère.
O
AUTOR
Nascido
em Paris em 1957, Emmanuel Carrère é um prestigiado escritor, guionista e
realizador de cinema. Autor de vários romances, entre eles o elogiado e
galardoado D’autres vies que la mienne (2009), Prémio dos leitores de
L’Express, Prémio Crésus e Prémio Marie Claire. Limonov (2011) foi finalista do
Prémio Goncourt e ganhou o Prémio Renaudot.
IMPRENSA
Limonov
é bem mais que um retrato de um homem inimaginável: é uma história da Rússia
dos últimos cinquenta anos. Páginas de antologia sobre o underground
intelectual dos anos Brejnev, sobre a vida dos exilados russos em Nova Iorque,
sobre o misto de anarquia predadora, de autoritarismo cínico e de resignação
que reinam em Moscovo desde há muito.
Bernard
Pivot, Le Journal du Dimanche
Limonov
é um livro inclassificável, que nos deixa perplexos. E é perturbador. Como
devemos considerá-lo? Como um relato? Como um retrato? «Limonov não é uma
personagem de ficção», previne Emmanuel Carrère, «ele existe, eu conheço-o.»
Entre as mil e uma maneiras de existir, há uma que consiste em escrever
histórias. E uma outra, não menos duradoura, que consiste em ser o herói de uma
delas.
Yasmina
Reza, Le Monde des livres
Há
em Limonov uma procura constante de intensidade que habita ao mesmo tempo a
personagem e quem escreve. Apesar da riqueza do seu tema, o que faz com que não
consigamos abandonar este livro, uma vez começado, é a sua escrita, sem
floreados, poderosa, firme, clara e bela.
Éléonore
Sulser, Le Temps
Para
destino excecional, livro excecional. Quebrando, com uma paciência psicopática,
os clichés mediáticos que Limonov e o seu país suscitam em França, Carrère
encanta-nos, diverte-nos, convence-nos, perturba-nos e conta-nos, como se nada
fosse, os quarenta últimos anos do mundo. O de Eduard, o Terrível. Mas também o
seu. E o nosso.
J.-C. Buisson, Le Figaro Magazine
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