J.D.
Robb
Sinopse:
Durante uma gala no luxuoso Hotel Palácio Roarke, uma criada prestes a começar
mais uma noite de rotina encontra o seu pior pesadelo. Um assassino deixa-a
morta e estrangulada. Eve Dallas está presente no evento e torna-se
imediatamente a detetive encarregue do caso.
Os
resultados de ADN apontam para um assassino em série, procurado pelo FBI, que
está à solta há mais de quarenta anos. Mas neste estranho caso, conhecer o
assassino não basta para resolver o crime. Há mais alguém envolvido. Alguém com
motivos pessoais.
Como
se não bastasse, Roarke acaba de receber a visita de um velho amigo dos seus
anos como ladrão e vigarista em Dublin. Para Eve o momento da chegada é muito
suspeito e, para complicar as coisas, tudo aponta para a aterradora
possibilidade de o próximo alvo do assassino ser o seu próprio marido.
Conseguirá ela travar a tragédia a tempo?
Opinião:
Este é o 12º livro da série Mortal e confesso que estou um pouco viciada nesta colecção.
J.D. Robb, pseudónimo de Nora Roberts, apresenta-nos mais uma vez um livro
cheio de mistério, romance e humor que faz as delícias daqueles que o lêem.
Desde o momento que apareceram no mercado que faço os possíveis para seguir a
série e não há um mínimo de arrependimento da minha parte. Robb apresenta-nos personagens
muito bem construídas, em cenários muito bem pensados, estando tudo muito bem
pensado e interligado. Nada acontece por acaso e desde o início ao fim que
acabamos a roer as poucas unhas que temos com o nervosismo de encontrar a
identidade do verdadeiro assassino. São poucos os autores de policiais que
conseguem esconder tão bem a identificação do culpado, Robb fá-lo e uma forma
graciosa e inata, fazendo com que tenhamos a vontade de não terminar a leitura.
Infelizmente, tudo o que é bom acaba e chegasse à última página com tristeza e
vontade de chegar o próximo volume.
Em
relação a este livro em especifico, confesso que desde o início desconfiei da
chegada daquele amigo de Roarke, mas nunca iria pensar que tanto havia por detrás
de tão sinistras mortes. Continuei a adorar a forma como Eve consegue comandar
a sua vida profissionalmente, mas acabei por dar profundas gargalhadas em
alguns diálogos com Roarke e também com a sua colega Peaboby. A minha
personagem preferida é e será sempre Roarke, que com a sua personalidade forte
e charmosa consegue dar a volta à nossa querida detective, ele é a causa dela
estar a começar a desenvolver algumas capacidades sociais e sentimentais para
com aqueles que lhe estão mais próximos. Isso acaba por me emocionar um pouco.
Peabody
e McNab são outra história! Aqueles dois são completamente apaixonados um
pelo outro, mas não conseguem ver a intensidade dos seus sentimentos, acabando
por cometer o erro de os identificar apenas com o lado físico da relação. É
talvez por isso, e pelo orgulho que ambos têm, que neste volume acabam por ter
uma forte discussão que não irá ficar completamente resolvida no final do
livro. Tirando isso, os diálogos entre os dois são bastante engraçados e tiram
alguma da seriedade do livro. Algo que não é mencionado como negativo, muito
pelo contrário, são estes pequenos detalhes que apenas vão favorecer a leitura
desta tão extensa serie.
A única
coisa negativa que tenho a apontar acaba por ser a capa do livro, que apesar de
ser lindíssima não se enquadra no resto da serie. Primeiro por ser tão
diferente das anteriores e segundo por ter o nome de Nora Roberts destacado,
quando na minha opinião devia ter o de J.D. Robb. Esta era a capa perfeita para
um dos livros de Nora Roberts e não de J.D.Robb. Mesmo assim não posso deixar
de dizer mais uma vez que o livro é fantástico e que recomendo a leitura a
todos os amantes de romances policiais.
Estou ansiosa por ter a oportunidade de
ler o próximo.
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