J.D.
Robb
Sinopse:
No
clube noturno Purgatório, a tenente Eve Dallas descobre o corpo brutalmente
assassinado de um colega polícia. Pouco depois, outro polícia é encontrado
morto. Descobre-se que ambos os homens tinham uma ligação ao criminoso Max
Ricker. Mas à medida que Eve aprofunda a investigação, expõe um caso de crime e
corrupção policial que coloca a sua carreira em perigo.
Para
tornar as coisas piores, o clube Purgatório pertence ao seu marido milionário
Roarke, um antigo sócio do criminoso Ricker. Inevitavelmente, as vidas pessoais
e profissionais de Roarke e Eve acabam por se misturar, causando ainda mais
confrontos num casamento já de si tempestuoso. Conseguirá Eve salvar a sua
vida, reputação e, acima de tudo, o seu casamento?
Opinião:
Mais um caso finalizado, mais uns bandidos atrás das grades! Com Eve Dallas é
mesmo assim, muita acção, muito romance e riso á mistura, mas sempre com o
dever acima de tudo. Adoro esta serie e sigo-a religiosamente. Este foi um caso
particularmente difícil, tanto para a protagonista, como para quem o leu. Ao contrário
dos outros volumes, não consegui descobrir a identidade do assassino e talvez
por isso tenha colocado este livro um pouco acima dos outros. Acredito que não seja
fácil para o autor escrever uma historia que contenha algumas pistas acerca do
verdadeiro assassino e mesmo assim não o desvendar por completo e por isso
muitas vezes fecho os olhos para esse detalhe desde que o resto da historia
seja simplesmente deliciosa, mas este livro teve tudo isso e mais alguma coisa.
Como sempre adorei a relação entre a Peabody e o NcNabb, amei a forma em como a
Eve se relaciona com o Summerset e acabei por me deliciar com a cena de
pancadaria entre o Roarke e o Webster. Ai o Roarke, pena não existir um homem
assim na vida real, ou se existe, já deve ter sido caçado!
Este
foi um volume que se fixou em ideais como o companheirismo, fidelidade (seja profissional
ou numa relação) e também na confiança. Apesar de ser apenas uma história de ficção,
sabemos que o que é contado é algo que se passa no dia-a-dia de muitos polícias.
Infelizmente tenho de concordar que muitos polícias são tão corruptos como os
criminosos que apanham, claro que muitos não são assim, que fazem o seu
trabalho da forma mais correcta possível, mas muitas vezes acabam por “levar
por tabela” pelo que os outros fazem de mal. Penso que é isso que a autora nos
quis mostrar neste livro.
Agora
é só espera pelo próximo e mesmo que o Roarke volte a ser dono do sítio onde o
crime foi cometido, e isso começa a tornar-se repetitivo, sei que vou voltar a
devorar a história e isso sim é um ciclo vicioso. J.D. Robb é tão viciante como
a própria Nora Roberts…
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