Titulo:
Safira e a Luta Contra o Cancro
Autor:
Patrícia Fonseca
N.
Páginas: 212
PVP:
14,90€
Devem
os pais ter o direito de escolher o tratamento dos filhos? E contrariar a
opinião dos médicos? Podem os tribunais forçar um internamento retirando a
guarda da criança? As medicinas alternativas são eficazes no tratamento do
cancro?
Sinopse:
Estas são algumas das perguntas que a história de Safira deixou por responder.
Safira é uma menina a quem, aos quatro anos, foi diagnosticado um tumor de
Wilms, um tipo de cancro tão raro quanto agressivo. Depois da remoção cirúrgica
do tumor, os pais recusaram novas sessões de quimioterapia e iniciaram um
processo legal sem paralelo em Portugal. A família comunicou a decisão e o
corpo clínico do Instituto Português de Oncologia denunciou o caso à Comissão
de Protecção de Menores e Jovens em Risco. O Tribunal de Menores decidiu de
imediato, sem ouvir os pais, que a criança teria de cumprir os seis meses de
quimioterapia prescritos.
A
polícia ainda lhes bate à porta mas a família andava à procura de soluções.
Descobriram-no na vacina células
dendríticas, um tratamento ainda em fase experimental que usa células
específicas do sistema imunitário da menina colocadas em contacto com uma
amostra do tumor para aprenderem a combatê-lo. Essas células são posteriormente
replicadas em laboratório e de novo injectadas no organismo. O cientista que as
descobriu, o alemão Ralph Steinman, recebeu no ano passado, o Nobel da
Medicina, tornando-se a primeira pessoa a recebê-lo a título póstumo – morreu
três dias antes, vítima de cancro.
Seis
meses depois da Grande Reportagem da SIC – vista por 1, 3 milhões de
espectadores, a maior audiência desse programa em 2011 - e da capa da Visão,
Safira continua em tratamento. Levou nova vacina em Março e encontra-se “em
total remissão”. O prognóstico “não podia ser melhor”. “Sabemos que o tumor
pode regressar. A nossa decisão foi tomada conhecendo todos esses riscos”, garante
a mãe. Os pais criaram entretanto uma associação que pretende estimular o
debate em torno da liberdade de escolha médica e da necessidade de usar
abordagens complementares para um objectivo comum: a cura. Como não existe uma
lei querem que essa hipótese seja defendida em legislação a apresentar na AR
Autor:
Patrícia Fonseca é grande repórter da Visão. Com esta história venceu ao Prémio
de Jornalismo Novartis Oncology e o Prémio Melhor Reportagem do Ano da revista
TV 7 Dias. Jornalista desde 1995, venceu o Prémio Reportagem do Clube Português
de Imprensa, em 1997, e, em 2009, a sua cobertura dos conflitos em Gaza, foi
considerada uma das melhores dez reportagens mundiais, nos prestigiados Bayeux
Awards for War Correspondents.
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