Título:
Caminhos da Fé – Como as religiões do mundo podem conviver em paz
Autor:
Dalai Lama
Tradução:
José Vieira de Lima
Págs: 192
PVP: 14,40 €
O
que une as religiões do mundo
Dalai
Lama propõe soluções para conflitos religiosos em Caminhos da Fé
O
líder do budismo tibetano, o Dalai Lama, conhecido pela sua doutrina de não
violência, é o autor de Caminhos da Fé, que será publicado no dia 5 de julho
com a chancela Albatroz. Esta obra dá a conhecer os principais aspetos que as
religiões mais importantes a nível mundial partilham, abre caminhos e propõe
soluções concretas para pôr termo aos conflitos religiosos. Através da
compaixão, valor comum a todas as religiões e a todos os seres humanos, crentes
ou não, o Prémio Nobel da Paz defende o diálogo e cooperação inter-religiosa
como forma de alcançar a paz e a realização espiritual.
O
LIVRO
Nenhum
país, cultura ou ser humano está imune aos acontecimentos mundiais, e a
globalização apresenta hoje, mais do que nunca, inúmeros desafios. Para o Dalai
Lama trata-se do momento ideal para a Humanidade concretizar uma das metas
essenciais do século XXI: a promoção de uma coexistência pacífica.
Em
Caminhos da Fé, o Dalai Lama demonstra-nos como é possível no mundo globalizado
as nações, culturas e indivíduos encontrarem pontos de união através da
partilha. Todas as fés defendem que a compaixão é a premissa basilar para uma
vida condigna e, nesse sentido, o Dalai Lama advoga que todos os que aspiram à
perfeição espiritual devem ser responsáveis pelo auxílio ao desenvolvimento de
um reconhecimento profundo da importância das demais fés, pois só dessa forma
será possível cultivar o respeito mútuo e a cooperação.
Caminhos
da Fé é um olhar auspicioso, mas realista, sobre como a Humanidade pode abraçar
um futuro condigno.
O
AUTOR
Líder
espiritual do povo tibetano, Tenzin Gyatso nasceu em Takster, no Tibete, em
1935. Tinha apenas dois anos de idade quando foi reconhecido como décimo quarto
Dalai Lama. Com a ocupação chinesa do território, em 1959, viu-se forçado ao
exílio em Dharamsala, no Norte da Índia. Defensor incansável da tolerância e do
diálogo entre os povos foi agraciado com o Prémio Nobel da Paz em 1989 como
reconhecimento pelo seu longo empenho na libertação não violenta do Tibete.
Do
Prefácio
«Com
o passar dos anos, acabei por me dar conta de que, na minha vida, existem três
compromissos principais – poderemos mesmo chamar-lhes missões. Em primeiro
lugar, como ser humano, estou comprometido com a promoção daquilo a que chamo
valores humanos básicos, expressão que, para mim, engloba essencialmente a
compaixão, que eu vejo como a base da felicidade humana. Alimentar a semente da
compaixão que temos dentro de nós e agir de acordo com esta capacidade inata
são as chaves para satisfazer a nossa aspiração básica à felicidade. […]
O
meu segundo compromisso é, como pessoa religiosa, promover a compreensão e a
harmonia entre as religiões. Este é o principal objetivo deste livro, cuja
escrita foi para mim uma fonte de grande felicidade.
Por
fim, o meu terceiro compromisso, como tibetano e como Dalai Lama, é encontrar
uma solução feliz e satisfatória para a triste crise do Tibete e do seu povo.
Enquanto este terceiro compromisso é um dever herdado, algo que me é exigido na
minha qualidade de Dalai Lama, os dois primeiros são voluntários – aceitei-os
por vontade própria e com agrado, e lutarei por eles até ao fim dos meus dias.»
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