Autor: Jamie Ford
Tradutor: Vasco Gato
Págs: 320
PVP: 16,60 €
Retrato
de uma época crucial da História dos EUA
Conflito
nipo-americano serve de pano de fundo a romance de estreia de Jamie Ford, O
Gosto Proibido do Gengibre
A tensão
entre Americanos e Japoneses nos momentos que antecederam o ataque a Pearl
Harbor e as respetivas consequências serviram de inspiração a Jamie Ford para
escrever o seu romance de estreia, O Gosto Proibido do Gengibre. Este livro,
que já se encontra nas livrarias, publicado pela Porto Editora, atingiu os tops
de vendas nos EUA, com mais de um milhão de exemplares vendidos.
Jamie
Ford cresceu próximo da Chinatown de Seattle, um dos palcos deste romance que
narra a história de dois amigos, uma japonesa e um americano de ascendência
chinesa, que são obrigados a separar- -se após o ataque a Pearl Harbor, momento
que marca a entrada dos EUA na Segunda Guerra Mundial, e altura em que as
famílias nipónicas em solo americano são enviadas para campos de internamento.
A
amizade, os conflitos geracionais, o racismo e o patriotismo fazem de O Gosto
Proibido do Gengibre um romance de estreia notável, que permite analisar o
passado e, simultaneamente, refletir sobre os problemas do presente.
O
LIVRO
1986.
Henry Lee, um americano de ascendência chinesa, junta-se a uma multidão que se
encontra à porta do Hotel Panama, outrora o ponto de encontro da comunidade
japonesa de Seattle. O hotel esteve entaipado durante décadas, mas a sua nova
proprietária descobriu na cave poeirenta os pertences das famílias japonesas
que, após o ataque a Pearl Harbor, foram enviadas para campos de internamento.
Quando uma sombrinha de bambu é exibida, Henry recua quarenta anos e recorda
Keiko, uma jovem de ascendência japonesa com quem criou um profundo laço de
amizade e de amor inocente que ultrapassou os preconceitos ancestrais que
opunham as duas comunidades. Quando Keiko e a sua família são enviados para um
campo, apenas resta aos dois jovens esperar que a guerra termine para que as promessas
que fizeram um ao outro se possam finalmente cumprir.
Passados
quarenta anos, Henry, agora viúvo, ainda tenta encontrar uma explicação para o
vazio que o acompanhou desde então; para a atitude distante de um pai que nunca
entendeu; para a relação difícil com o filho; e, sobretudo, uma explicação para
as suas próprias escolhas.
O
Gosto Proibido do Gengibre é um romance extraordinário, que nos revela uma das
épocas mais conflituosas da História dos Estados Unidos.
O
AUTOR
Bisneto
de um imigrante de origem chinesa, Jamie Ford cresceu próximo da Chinatown de
Seattle e vive agora em Montana. Autor premiado de contos, O Gosto Proibido do
Gengibre é a sua estreia no romance. Depois do enorme sucesso que conheceu nos
Estados Unidos, os direitos de tradução da obra foram vendidos para 31 países.
Página
pessoal: www.jamieford.com
IMPRENSA
Um
livro de que todos falarão e seguramente o melhor livro que lerá este ano.
USA
Today
Ford
capta com subtileza a doce inocência do primeiro amor, a crueldade do racismo,
a cegueira do patriotismo, as palavras não ditas entre pais e filhos, a
simultânea tristeza e satisfação encontrada no fim de uma vida bem vivida. O
resultado é um retrato claro de uma época embaraçosa e crucial da História
americana.
Library
Journal
A
relação de Henry com os pais e com Keiko vai deixar o leitor agarrado às
páginas deste romance. Uma estreia que não só nos relembra um episódio
vergonhoso da História americana, como nos leva a analisar o presente com outro
olhar, para que as injustiças do passado não se repitam.
Kirkus
Reviews
O
Gosto Proibido do Gengibre traz-nos uma história de pais e filhos, de primeiros
amores, de caminhos do destino, e da capacidade do ser humano em resistir às
adversidades. Situado nos bairros asiáticos de Seattle durante a Segunda Guerra
Mundial e num campo de internamento para nipo-americanos, este romance dá vida
a uma era passada com uma minúcia admirável.
Jim Tomlinson, autor de Things Kept, Things Left
Behind
O
primeiro romance de Jamie Ford aborda os eternos conflitos entre pais e filhos,
a grandiosidade e mesquinhez do que aconteceu aos nipo-americanos em Seattle
durante a Segunda Guerra Mundial e a intensidade e nostalgia de um grande amor.
Uma estreia notável.
Lisa
See, autora de O Leque Secreto
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