Cathy
Glass
Sinopse:
Autora
do bestseller Infância Perdida, Cathy Glass oferece um relato comovente sobre
uma criança em risco. Por isso quando a pequena Alice, de quatro anos, chega a
sua casa, Cathy apercebe-se com estranheza do quanto ela é bonita e parece bem
cuidada. À medida que os dias passam, torna-se evidente que tudo o que Alice
mais deseja é regressar para junto dos avós maternos e da mãe. Perante a
decisão do tribunal, que declara esta criança como um caso para adoção, Cathy
envolve-se inevitavelmente numa luta desesperada para ajudar a criança.
Opinião:
Iniciei a leitura deste livro com algum receio. Acredito que a leitura de uma história
verídica deve ser feita numa altura em que se tenha um certo estado de humor
para que se possa entender e afeiçoar à história da forma correcta. Nunca tinha
lido nenhum livro desta autora, que tem um longo historial profissional em
casos de crianças em situações problemáticas, mas fiquei cativada pela forma
doce como descrevia cada pormenor. Este livro fala de uma menina de quatro anos
que foi retirada aos avós por estes serem considerados demasiado idosos para
cuidar dela e que se encontra com uma família de acolhimento, que será apenas a
ponte entre a fase de transição entre a vida com os avós e a futura vida com o
pai e a madrasta. Logo no início achei que havia muitos pormenores por explicar,
que o pai e a madrasta não eram as pessoas que demonstravam ser. Havia muito
mais para contar acerca do histórico do pai da criança, mas uma assistente
social apressada em passar ao caso seguinte não teve o cuidado de tratar
devidamente da situação e começou logo a tratar de retirar a menina aos avós.
Não quero estar a contar mais detalhes de tudo o que se passou, quero apenas
transmitir os sentimentos que transbordaram em mim. Este é um livro muito
tocante que como mencionei antes nos leva a pensar na forma com que a justiça funciona,
em como é ou não justo retirar as crianças aos pais sem que haja realmente uma investigação
mais profunda acerca do caso. Tocou-me ainda mais a pequena Alice, que mesmo
depois de tantos acontecimentos traumatizantes na sua tenra idade, se mantinha
tão doce para com aqueles que mais amava (mãe e avós) e também a forma adulta
com que ela agia em determinadas alturas. Era uma menina muito inteligente, que
conseguia entender melhor as situações que em que se encontrava do que aquilo
que as assistentes sociais pensavam.
Cathy
Glass é uma autora que quero continuar a seguir…
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