Autor:
João Bouza da Costa
Págs.:
280
PVP:
€ 16,60
24
horas numa travessa lisboeta
Travessa
d’Abençoada é o primeiro romance de João Bouza da Costa
A
Sextante Editora começa este novo ano com mais uma aposta na literatura
portuguesa e publica, no dia 19 de janeiro, o romance de estreia de João Bouza
da Costa, Travessa d’Abençoada.
Escrito
sob a forma de relato de um dia, este é um romance que acompanha os diversos
protagonistas e acontecimentos que têm lugar numa travessa típica de Lisboa.
João
Bouza da Costa é um dos convidados do Festival Correntes d’Escritas, na Póvoa
de Varzim, onde apresentará o seu romance. Posteriormente realizar-se-á uma
nova sessão, em Lisboa.
SINOPSE: Uma
criança autista escuta os sons de dois corpos entregues ao sexo e convoca os
seus deuses contra a derrocada do tempo. Um tradutor apropria-se, coxeando, da
sua cidade, enquanto a música inunda a noite e a sua mulher se debate com a
memória. Um velho preso no labirinto da raiva enfrenta a morte caído numas
escadas. Pessoas de uma pequena travessa de Lisboa, vinte e quatro horas da
vida no mundo.
João
Bouza da Costa nasceu em Lisboa (1954) e passou a infância em África (Luanda).
Tem levado uma vida anticíclica, sempre a fugir dos acontecimentos históricos:
deixou Angola quando nesta se iniciava a gesta independentista (1963),
abandonou Portugal logo após a revolução de Abril (em setembro de 74) e escapou
da Alemanha em 89, pouco antes do grande êxtase coletivo da queda do Muro. Nesse
aspeto, assemelha-se a um heterónimo de um heterónimo de Pessoa. Ao contrário
destes, porém, tem mulher e três filhos, que o fizeram experimentar o peso e a
leveza do mundo. Meteu-se, com fraco sucesso e por pura necessidade, em muitas
e variadas lides: foi carteiro, limpador de vidros, vendedor de vinhos, pintor
de cenários de ópera, professor de uma pretérita ortografia, tradutor e
intérprete, mas terá talvez sido o acaso das novas tecnologias, com a sua
facilidade para rasurar e sintetizar, que o ajudou a ultrapassar o fado dos
papelinhos avulsos e a chegar-se um pouco mais à escrita e a si próprio.
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