Raymond Khoury
Deixando Acre para trás, envolta no clamor da batalha, os Cavaleiros do Templo partem a bordo do navio, transportando com ele o cofre misterioso que lhes foi entregue pelo Grande Mestre da Ordem, às portas da morte. Era o ano da graça de 1291, e o Ocidente perdia o Reino de Jerusalém para o domínio muçulmano... Mas algo de incomensuravelmente importante tinha de ser preservado, algo que revelaria a toda a civilização ocidental que havia erigido a sua fé sobre as areias movediças do logro...
Estava tudo pronto para uma memorável noite de gala - o Museu Metropolitano de Arte de Nova Iorque ia inaugurar a Exposição dos Tesouros do Vaticano. Inesperadamente, quatro cavaleiros exibindo as insígnias da Ordem dos Templários invadem violentamente o interior do museu, semeando o pânico e a destruição. A sua investida tivera um único objectivo - roubar um codificador medieval. Mas, se alguém precisava tanto daquele dispositivo, era porque algures se encontrava um documento escrito em código, e de uma importância tal que parecia justificar a morte de inocentes... Chegados a esta conclusão, Sean Reilly, um agente do FBI, e Tess Chaykin, uma arqueóloga que assistiu ao assalto ao MET, embrenham-se numa demanda de proporções homéricas que os faz mergulhar na história secreta dos cruzados e recuperar o último segredo dos Templários, a descoberta que poderá vir a alterar irreversivelmente o cenário religioso de todo o mundo cristão...
Scriptum - O Manuscrito Secreto é um thriller histórico e religioso empolgante que entre-tece com magistralidade as lendas do universo dos Templários; o suspense quase insustentável do policial; reflexões de cariz religioso e espiritual sobre a Igreja, os evangelhos e as seitas heréticas; e uma criatividade literária invulgar. Um romance de estreia soberbo e inspirador.
Apesar da inspiradora sinopse, devo admitir que este livro deixou algo a desejar.
Tem descrições muito ricas, claramente fruto de um intenso trabalho de pesquisa, tem suspense e muita acção e, claro, um interessante argumento. Mas tudo isto parece não chegar. Pelo menos não para mim. A realidade é que as personagens parecem não ter vida, são planas e destituídas de paixão. Tem sentimentos claro mas parecem ter receio em demonstrá-los.
Uma desilusão?
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